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"O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele,você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade. O amor valoriza as pequenas coisas de cada dia,sacralizando o efêmero, o temporal. As profundas experiências de amor são experiências de Deus, na terra dos homens. O amor tem gosto de eternidade."

sábado, 16 de março de 2013

SETE EIXOS DO ANO DA FÉ


Primeiro, a dimensão pessoal da fé. A pergunta fundamental é esta: como vai a minha fé? Um dos  objetivos do Ano da Fé é nossa conversão, renovação, santificação. A Igreja espera que cada fiel faça um projeto pessoal de crescimento na fé para readquirir a alegria de crer e o entusiasmo de transmitir a fé.
Segundo, a dimensão celebrativa. Neste ano dedicado à fé somos convocados a melhorar nossas celebrações costumeiras e por outro lado, ser criativos em realizar eventos celebrativos que encantem o coração e nos fortaleçam na evangelização. A lei de crer é a lei de celebrar. A liturgia e a oração manifestam nossa fé e a realimentam.

Terceiro, a dimensão reflexiva. O Ano da Fé é uma oportunidade para aprofundar nossos estudos sobre o Catecismo da Igreja Católica, sobre os Documentos do Concílio Vaticano II. O credo deve estar sempre em nossas mentes e corações, como também ressoar nas catedrais, nas igrejas, nas famílias e nos meios de comunicação.
Quarto, a dimensão da transmissão da fé. Eis uma questão hoje em decadência. A transmissão da fé na família, nas escolas, na catequese, nas homilias e uma urgência da evangelização. A fé vem da pregação, da audição, da transmissão, do testemunho e da comunicação do seu conteúdo. Somos intimados a transmitir a fé para nossos vizinhos, parentes, amigos como também os namorados, noivos, padrinhos, testemunhas do casamento. Usemos de modo especial as redes sociais como e-mail, blog, MSN, internet, etc.
Quinto, a dimensão eclesial da fé. O nosso ato de fé pessoal não é inventado por nós, é uma fé que recebemos da Igreja desde o batismo. Eu creio com a fé da Igreja. Meu ato de fé não pode ser arbitrário, nem invenção da minha cabeça. Portanto, o Ano da Fé nos leva a crer, amar e seguir a fé que recebemos da Igreja. Nossa fé é eclesial, comunitária, pública.
Sexto, a dimensão social. A fé sem obras é morta, mais ainda, ela age e se manifesta no amor. O Ano da Fé nos impele a assumir a dimensão social do evangelho. A fé nos faz profetas, advogados da justiça, promotores da dignidade humana, defensores da vida. Neste ano, renovemos nossa opção pelos pobres.
Sétimo, a dimensão testemunhal. Precisamos dar testemunhos públicos de nossa fé, oferecer oportunidade para as pessoas darem seus testemunhos, descobrir pessoas de fé que estão no meio de nós, ao nosso lado. Voltemo-nos para os santos, os Apóstolos, os mártires, os missionários que são testemunhas eloquentes, fascinantes e arrebatadoras da fé.
O Ano da fé, se bem vivido, será um ano de luz que haverá de iluminar, incendiar, inflamar e aquecer a vida dos fiéis e das comunidades. A fé é no fundo uma grande paixão. Que nos permite superar a tristeza, a rotina, a mediocridade que nos acomoda e incomoda. Alegria, esperança, encorajamento são expectativas que temos a respeito do Ano da fé. Quando não há fé desaba o essencial que é o esquecimento de Deus e a surdez da fé.
A verdade, a força e a beleza da fé haverão de vencer o cansaço, a burocracia, o comodismo, que se chama de “síndrome do embaraço” na qual vivem muitos cristãos batizados. Pela fé, percebemos que em Jesus de Nazaré Deus se fez visível, audível e tangível. O reencontro com Jesus Cristo oportunizado pelo Ano da Fé será o motor da Nova Evangelização, através da qual, muitos haverão de voltar-se para Deus, outros se aproximarão mais da Igreja e outros ainda viverão com mais coragem sua fé. Voltemos à fonte, ao poço a exemplo da samaritana e uma vez convertidos peregrinemos pelos desertos do mundo e os transformemos em jardins. Entremos pela porta da fé e caminhemos na estrada de Jesus que nos leva à porta da justiça e do céu.

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