Eu estava chegando à casa de um
amigo para fazer-lhe uma visita, quando fui surpreendido logo na entrada por um
cachorro de aparência hostil. Ele me mostrava os dentes pontiagudos e me
encarava ameaçadoramente. Pensei comigo: Avançar ou retroceder? Gritar por
socorro ou enfrentar a fera?

Neste momento de indecisão
angustiante chegou um menino e aproximou-se do cachorro. Meu coração parou.
Pressentia uma desgraça terrível:
- Cuidado, menino! O cachorro está furioso. Ele vai
morder.
Mas ele, voltando-se calmamente para mim, respondeu:
- Ele não morde quem gosta dele.
A lição me valeu. E
vale para todos: Se começarmos a tratar bem nossos adversários, eles também
mudarão de jeito. Leiamos o que diz a Sagrada Escritura: Eu amo os que me amam
(Pr 8,17)
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