Tudo começou com uma pequena tenda. O proprietário vendia bananas cultivadas por ele mesmo. Aos poucos, porque a freguesia aumentava, foi acrescentando novos produtos: abacaxis, salgadinhos, água de coco ... Para isso ele teve de aumentar suas instalações. Num gesto de audácia, colocou um pequeno letreiro luminoso e o faturamento crescia sempre. Mas um dia recebeu a visita do filho, formado em Economia e Administração numa das maiores universidades. Pai, você está louco? E explicou ao pai que havia uma grande crise e todos estavam se retirando. Não era hora de esbanjar dinheiro.
O pai ficou preocupado, suspendeu as ampliações e começou a trabalhar com matérias-primas mais baratas e eliminou alguns dos ingredientes para diminuir custos. Naturalmente os clientes começaram a reclamar e, num segundo momento, foram comprar em outras tendas. Ele não deu importância às críticas e, algum tempo depois, fechou a tenda e ainda sentiu-se agradecido ao filho doutor: ele tinha razão com relação à crise! Não foi por nada que estudou numa das melhores escolas.
Vivemos hoje a sociedade do saber. O mundo é governado pelos que sabem, pelos que possuem conhecimento e tecnologias. Mas nem toda a sabedoria vem das universidades e dos livros. E estes conhecimentos passam pela cabeça e pelo coração das pessoas. Todos estamos sujeitos a filtros que desfiguram a realidade. E com estes filtros facilmente nos enganamos. Um dos piores filtros se chama pessimismo. Na vida das pessoas, comunidades e empresas sempre existirão momentos difíceis. O importante é a resposta dada a estes momentos. A pessoa inteligente vê em cada desafio uma oportunidade.
Uma das bandeiras mais badaladas, hoje, é a qualidade total E esta preocupação deve abranger a qualidade de vida. O otimismo e a preocupação com os detalhes ajudam a vencer as crises. Já o pessimismo acaba projetando seus seguidores no centro da crise, com um final quase sempre infeliz.
Há sempre novas maneiras de fazer a mesma coisa. A pessoa inteligente abre-se a experiências novas. É importante também o foco no cliente. O trabalho malfeito e com baixa qualidade espanta os clientes. Stew Leonard, um dos mais bem-sucedidos empresários norte-americanos, dá a razão de seu êxito: se eu cultivar clientes felizes, eles vão voltar. 
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