Era
uma vez... um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu
"Milho Gigante" da feira da agricultura do município.
Entrava
com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
E o seu milho era cada vez melhor.
E o seu milho era cada vez melhor.
Numa
dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional
colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado
sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O
repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho
gigante com os vizinhos.
-Como
pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos
quando eles estão competindo com o seu em cada ano? – indagou o repórter.
O
fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:
-
Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento
de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização
degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho
bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom.
Ele
era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o
milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada.
Assim é também em outras dimensões da nossa
vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos
estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar
os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que
ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está
ligado ao bem-estar de todos.
Que todos nós consigamos ajudar nossos vizinhos
a cultivar milho cada vez melhor.
“Tudo o que vocês desejam que os
outros façam a vocês, façam vocês também a eles. Pois nisso consistem a Lei e
os Profetas”
(Mt 7,12)
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